back<

André Alves
O QUE FALTA É AMOR

10.6.2017 (20:00-23:00)

"O que falta é amor consiste num evento artístico organizado por André Alves e que terá lugar no espaço artístico O Sol Aceita a Pele Para Ficar (Guimarães).

O que falta é amor desenvolve paralelos com o debate local sobre o futuro do interior do Quarteirão Camões-Caldeirôa, já que, este desenvolve-se, a partir do pensar aquilo que importa preservar na construção do futuro espaço social.

Em, o que falta é amor, André Alves propõe um evento que combina poesia, encontro social e festa, como estratégia artística para pensar e sentir o sustentar de mutualidade como valor partilhado pelo amor e pela política.

O que falta é amor convida o público a participar neste evento, trazendo consigo poemas, cartas, letras de música ou textos de outra natureza (da sua autoria ou citados), para serem lidos no dia do evento. Palavras em torno do que significa amar, do perder, sobre ser expropriado (pelo interesse e vontade própria e alheia), sobre o amor como interrupção do vazio - não apenas como um sentimento, mas como uma manifestação de desejo do futuro.

A leitura desses poemas será acompanhada de uma refeição ligeira, bebida e Amores (pastelaria local, original da confeitaria Clarinha), e o local estará perfumado por Amores-Perfeitos."*

o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor

"We are lacking love is an artistic event organized by André Alves that will take place at O Sol Aceita a Pele Para Ficar (The Sun Accepts the Skin to Stay), in Guimarães, Portugal.

We are lacking love developed in parallel with a local debate regarding the future of the neighborhood Camões-Caldeirôa, and the expropriation and demolition of the artistic space O Sol...), by the Municipality of Guimarães, with the purpose of building a parking lot.

We are lacking love contests such expropriation and proposes, as alternative, an artistic event that explores what matters to safeguard in the imagination of our future shared social space.

In We are lacking love, André Alves proposes an event that combines poetry, social assembly and celebration, as an artistic strategy to feel and reflect sustenance of mutuality as a value shared by politics and love.

We are lacking love invites to the collaborate in this event by submitting poems, personal letters, music lyrics or texts of other nature (originally yours or suggestions of other authors). Those will be the central element of an event where people meet to experience readings about the meaning of loving, of losing, of being expropriated (by self-interest or external forces), about love as an interruption of the void - not reduced to a feeling, but as a statement of an action, the statement of looking forward for a better future.

The suggested readings will be available on site. Site which will welcome attendees with a garden of violas (flower which symbolically is associated to love, and which Portuguese name Amor-Perfeito literally translates as Perfect Love), offered a well-known local pastry named Amores (translates as Loves) and the regional Vinho Verde, embodying an experience of love in multiple forms.

We are lacking love is a free event and welcomes all."*

o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor
o-que-falta-é-amor

O espaço O Sol Aceita a Pele Para Ficar foi alterado na sua totalidade. Sobre o chão e paredes do espaço foi pintado um traçado de um eventual parque de estacionamento, sobre o qual se colocaram plataformas e amplificação para a leitura de poemas. Por cima desse traçado criaram-se outras zonas, como o de um jardim temporário - uma possível alternativa ao parque de estacionamento - zonas de leitura, um pequeno jardim de Amores-Perfeitos (planta que simboliza o amor e cuja essência é usada por certas prácticas como elixir da paixão), uma prateleira com Amores (um doce local produzido pela Confeitaria Clarinha, oferecidos generosamente para o evento) e uma outra prateleira, dispondo centenas de poemas, textos, letras de música respondendo à convocatória pública feita durante o mês antecedendo o evento. Procurou-se assim povoar o espaço com diferentes sentidos sensoriais e conceptuais do amor.

o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor
o-que-falta-é-amor
o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor o-que-falta-é-amor

Fotos de Ana Christelo, Miguel Oliveira e Max Fernandes

o-que-falta-é-amor


_________________________________________________
Notas/Notes:
*Texto escrito nos cartazes antes do sarau.Presentation text

Apoios:
Confeitaria Clarinha (Guimarães)
Laboratório das Artes
Fundação Calouste Gulbenkian

Info do evento-exposição : Facebook / Tumblr


back<